O mercado de creators é crucial para o futuro do marketing, com cerca de 20 milhões de criadores no Brasil. Essa diversidade de influenciadores está transformando as redes sociais, promovendo um marketing mais autêntico e pessoal. A colaboração entre marcas, vendedores e criadores está redefinindo as estratégias de engajamento e vendas, marcando uma nova era no storytelling de vendas nas redes sociais.
Descubra aqui por que os creators devem fazer parte do futuro da sua marca.
O mundo digital abriga uma verdadeira legião de criadores de conteúdo, ou Creators, nas redes sociais, estimada em cerca de 300 milhões, conforme dados levantados pela YouPix. Na linha de frente, o Brasil contribui com uma fatia considerável desse número, totalizando aproximadamente 20 milhões de criadores, o que representa 10% da população nacional.
A realidade é que o Brasil é hoje um dos maiores consumidores de redes sociais, sendo o terceiro maior usuário de instagram e de Tik.Tok no mundo. Até mesmo com o WhatsApp estamos em segundo lugar, atrás apenas da Índia. Considerando isso, não é surpresa que o nosso mercado de criadores seja tão importante.
Contudo, o que alguns ainda não percebem é que esse número é ainda maior do que imaginamos. Não são apenas os influenciadores com centenas de milhares de seguidores que compõem esse universo. Nos últimos anos, testemunhamos uma democratização das redes sociais apoiada pelos algoritmos que sugerem conteúdo. Isso permitiu o surgimento não só de micro e nano influenciadores, como a difusão de conteúdos produzidos por qualquer pessoa, cujos conteúdos encontram uma audiência engajada e podem, inclusive, viralizar.
Se olharmos para o conceito de conteúdo autoral, ou seja, de conteúdos originais produzidos por pessoas, vemos uma produção hoje considerada "premium" por 9 em cada 10 anunciantes, de acordo com insights do IAB divulgados pelo Think With Google. Essa valorização se deve à busca crescente por conteúdos criativos e pessoais pelos usuários das redes, fugindo do modelo de produções de estúdio com caráter publicitário.
O sucesso desse tipo de conteúdo pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a autenticidade na criação autoral e o sucesso cada vez maior de vídeos curtos de Reels e TikTok. E não são apenas os influenciadores que estão pulando nessa tendência. As empresas que lidam diretamente com consumidores, como as redes de lojas, também estão adotando estratégias de conteúdo autoral para impulsionar o engajamento e as vendas.
Um exemplo marcante foi o ressurgimento da rede de livrarias Barnes & Noble, que enfrentava o desafio de um mercado de rápida digitalização. Em 2023, a empresa reverteu essa tendência ao adotar uma abordagem de curadoria local, transformando suas lojas em centros comunitários e promovendo conteúdos locais através das redes sociais.
Além disso, empresas como a franquia Decor Colors têm demonstrado como o conteúdo autoral pode impulsionar o sucesso dos negócios. Com uma estratégia centrada em conteúdos nas redes sociais, incluindo do próprio fundador, a empresa conquistou um crescimento significativo em apenas três anos.
Então, qual é o próximo passo nessa evolução do mercado de creators?
O Brasil abriga milhões de vendedores de comércios locais, grandes redes, lojas franqueadas e promotores de marcas nos pontos de venda.
Quem já teve a experiência de acompanhar de perto a evolução do varejo, certamente se lembra dos promotores que ficam nas calçadas em frente às lojas, interagindo com todos que passam para falar das últimas ofertas. Os vendedores perceberam a vantagem de falar com os clientes da mesma forma, porém nas redes sociais.
Vemos nas marcas que atuam com a Bornlogic o poder do conteúdo gerado localmente para impulsionar o engajamento e as vendas, colocando o marketing local nas redes sociais no topo das prioridades nas estratégias de marketing. Mais de 30 milhões de conteúdos já foram criados via a nossa plataforma para promover promoções locais das unidades nas redes sociais, investimento que é feito tanto pela matriz e as lojas, como pelas marcas para promover seus produtos nos pontos de vendas.
Plataformas como Facebook, Instagram e TikTok estão cada vez mais populares entre os vendedores, que utilizam vídeos autorais para promover produtos e atrair clientes. Essa estratégia tem se mostrado eficaz nas vendas de diversas marcas, especialmente grandes varejistas.
Um exemplo disto é o Magalu, que conseguiu criar vídeos virais com vendedores locais, alcançando milhares de visualizações nas redes sociais com conteúdos originais e contribuindo significativamente para as metas de vendas mensais. E esse fenômeno, é claro, não se restringe a uma única empresa, com diversas marcas adotando estratégias de marketing local nas redes sociais.
Anteriormente, a eficácia dessas estratégias era limitada, mas hoje vemos uma mudança significativa. Isso se deve ao avanço dos algoritmos das redes sociais, que conseguem alcançar um público genuinamente interessado, seja pelo conteúdo ou pela localização da marca.
Essa transformação é evidenciada pelos investimentos crescentes das próprias plataformas, como o TikTok, que agora priorizam o comércio in-stream. Essa modalidade permite que os usuários comprem produtos diretamente das lives dos criadores, que por sua vez recebem comissões sobre as vendas.
Estamos, assim, caminhando para um futuro onde o marketing local ganha uma relevância sem precedentes, modificando a forma como as marcas se conectam com os consumidores através de conteúdo autêntico.
Um exemplo notável é a iniciativa da FARM, do grupo Soma, que contratou dezenas de vendedoras como influenciadoras oficiais, substituindo a abordagem tradicional em lojas físicas em favor de se tornarem criadoras de conteúdo. Essas estratégias de "social selling" chegaram a representar mais de 80% da receita, destacando as vastas oportunidades para os vendedores que oferecem compreensão, credibilidade e proximidade aos clientes, agora também nas redes sociais.
Assim, torna-se evidente que o conteúdo autêntico não é mais uma simples parte das estratégias de marketing, mas sim uma essência que permeia toda a empresa dentro de um novo paradigma de criação, enfatizando a autenticidade e a proximidade sobre a qualidade cinematográfica dos anúncios.
Pesquisas do IAB corroboram essa tendência, revelando que 44% dos anunciantes planejam aumentar o investimento em criadores este ano, com um aumento médio de 25%.
Antecipamos uma colaboração ainda mais estreita entre as marcas, seus vendedores e promotores na criação de conteúdo. Esta relação simbiótica envolve as marcas fornecendo recursos aos criadores para apresentar produtos ou serviços, enquanto os criadores contribuem com sua autenticidade única para um público que valoriza essa genuinidade para se conectar com o produto.
Esta é uma oportunidade para marcas, grandes redes de lojas, vendedores, franquias e até mesmo agências de mídia criarem campanhas mais humanas e escaláveis. É o poder do storytelling nas mãos daqueles que melhor conhecem a audiência e o produto, marcando o advento de uma nova era de relacionamentos que transcende o mercado tradicional de publicidade e de grandes criadores, em direção a uma verdadeira economia criativa na qual todos podemos participar.
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